A Sociedade Brasileira de Educação Matemática – SBEM elegeu o dia seis de maio “DIA NACIONAL DA MATEMÁTICA”, em memória da data de nascimento de Júlio César de Mello e Souza, o MALBA TAHAN. Neste dia, fica a sugestão de promover, em todos os estados brasileiros a realização de eventos comemorativos, com o objetivo de difundir a Matemática como área do conhecimento, sua História, possíveis relações com as demais áreas; e de colocar em discussão algumas crenças sobre o ensino atual de Matemática.
Mas, afinal, quem foi MALBA TAHAN?
Natural do Rio de Janeiro, filho de professores, nascido em 6 de maio de 1895 e falecido em 18 de junho de 1974, aos 79 anos (Recife). No colegial, mostrou-se hábil em suas redações, as quais vendia para comprar chocolates. Manteve, ainda no colegial, o seu próprio jornal, o “Erre”, com tiragem limitada a um único exemplar.
Enquanto Professor Primário lecionou desde os 18 anos em escolas particulares, oficiais e profissionais – destaque para o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Formou-se Engenheiro (apesar do desejo do pai de que fosse militar) chegando ao Magistério Superior, tendo sido Professor Catedrático e Emérito. Seguiu pela carreira literária, em 1918, desejando publicar seus contos no jornal carioca, com o pseudônimo de “Slady”. Em 1925, cria aquele que virá a ser um dos mais famosos nomes da Literatura Brasileira: el – hadij xerife Ali lezid Izz – Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan (Crente de Allah e de seu santo profeta Maomé) que, apesar do notável conhecimento sobre o Oriente, não viajou para além da Argentina e Portugal. Em 1932, lança a mais conhecida de suas obras, “O Homem que calculava” traduzido para o espanhol, inglês, alemão, italiano e esloveno. Em seus 50 anos de atividade literária publicou 120 livros, dos quais 51 referentes à Matemática. Dentre as obras de ficção destaque para “A Sombra do Arco-Íris”, seu romance preferido. Malba Tahan desenvolveu uma pedagogia modelo em Matemática. Baseado em atividades lúdicase imaginativas, sobretudo por meio de personagens “árabes”, popularizou e tornou recreativa a Matemática – que era considerada privilégio de poucos. Educador à frente de seu tempo, era contra o ensino exclusivamente teórico e expositivo e ironicamente, dizia que o matemático sente prazer em complicar tudo. Não dava nota zero nem reprovava – “Por que dar zero se há tantos números?”. Já há 50 anos, em seu livro “Didática da Matemática”, existiam claros indícios de tendências em Educação Matemática, o jogo e recreações como mote de aprendizagem, aplicação de problemas interessantes, a redescoberta da Matemática e a narração de histórias. Em 1958, em mais um indício de sua atualidade com relação às propostas de ensino, sugere que, no Ensino Fundamental, se introduzissem noções de probabilidade, topologia, estatística e estimativa, bem como o uso da calculadora. Tais recomendações são lançadas, oficialmente, 30 anos depois nos Estados Unidos pelo NCTM (National Council of Teachers of Mathematics) e, no Brasil, somente virá a ser contemplado em 1998, com os PCN. Malba Tahan também ficou conhecido pelas suas críticas referentes ao ensino de Matemática, as quais denominava o “inútil da Matemática”, as “noções parasitárias”, ou seja, aquilo que não deveria tomar o tempo das aulas de Matemática: as contas com números astronômicos, critérios de divisibilidade por sete (e de outros números primos grandes), prova dos nove, expressões aritméticas, raiz cúbica e demonstrações extensas e complicadas. As críticas estendiam-se a questões que apresentavam enunciados absurdos e fora de qualquer contexto cotidiano.
Pessoa marcante em âmbito internacional, gerações alimentaram-se de sua pesquisa e inovação. Assim sendo, como maneira de se retribuir o que foi passado, para o Dia Nacional da Matemática, sugerem-se atividades diversas de cunho científico e cultural, desde gincanas, jogos e até oficinas, relatos de experiências, palestras e debates sobre Matemática e Educação Matemática. Em especial, a aplicação de problemas que tenham como foco principal a leitura na forma de narrativas ou histórias matemáticas para fomentar a descoberta e a investigação. Além, é claro, dos problemas apresentados no livro “O Homem que calculava” de Malba Tahan e os do livro “Calvin o Detetive – Crimes e Mistérios que só a Matemática resolve”, de Bill Wise, Ed.Melhoramentos.
Fonte: http://www.seed.pr.gov.br
A matemática hoje em dia, é fundamental e está cada vez mais presente em nossas vidas. Com ela podemos resolver diversos problemas em nosso cotidiano. Às vezes, até mesmo sem querer usamos a matemática, seja quando fazemos umas simples “continha” em casa ou até mesmo na rua quando brincamos de “pique-esconde” com nossos colegas (isso na infância) pois temos que contar para que os outros possam se esconder... Ela é uma questão de sobrevivência. Sem falar que é a matéria que está presente em todas as outras, seja química, física, biologia, geografia etc., todas requerem conhecimentos matemáticos. Ela esta presente também em todos os concursos públicos e em quase todas as provas de vestibulares de nosso país, ou seja, para você conquistar um emprego digno, você precisa ter bons conhecimentos nesta área ou então fica para trás. Pare para analisar e veja que onde você menos imagina tem sim matemática. Enfim, deixe de ver a matemática como um bicho de sete cabeças mas sim como uma matéria bem legal, você só vai ganhar cada vez mais conhecimento. Particularmente, eu acho lindo um problema de matemática todo resolvido seja ele de qualquer assunto, seja trigonometria, Progressão Aritmética ou Geométrica, Matriz, proporção ou até mesmo uma simples conta de multiplicação. Sem falar que é gratificante e não tem sensação melhor do que você resolver um cálculo sabendo, é muito bom. Estude mais, não pra virar NERD, mais sim para se da bem na vida, que está cada vez mais competitiva e só avança quem é bom. No CEPI os professores desta área direcionaram trabalhos em grupos pesquisados para serem apresentados durante esses dias. Em nossa sala temos como professor de matemática o Alex, ele na semana passada dividiu os temas os quais seriam apresentados nesta semana. Como suas aulas são apenas duas vezes na semana, segunda e terça-feira sendo em cada um desses dias duas aulas ele formou 5 equipes com os seguintes temas: História da matemática, História da Geometria, Curiosidades matemáticas, Mulheres na matemática e Principais matemáticos. Todas as apresentações foram ótimas, uma das equipes e primeira a se apresentar decidiu fazer uma peça teatral contando a história e o surgimento dos números dos quais se originou a matemática que conhecemos hoje. A outra levou um jogo bem conhecido para que os alunos pudessem desenvolver o raciocínio durante a apresentação além de vários desafios bem legais. A terceira equipe também foi bem legal, os alunos se caracterizaram cada um como o personagem na qual iria falar. As demais equipes preferiram a apresentação normal, cada um componente falou um pouco sobre seu assunto. As apresentações foram todas filmadas, mas infelizmente não foi possível publicá-las aqui no blog.
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